COMO DISCIPLINAR SEUS FILHOS COM CONSEQUÊNCIAS EFETIVAS

Tradução do artigo escrito pela Trainner Eva Dwight

 

Você já se viu dizendo: “Eu tirei tudo dele e ele continua se recusando a fazer o que deveria! Por que as consequências não estão funcionando?”

Então você provavelmente está pensando que há uma correlação direta entre uma consequência imposta por um pai ou mãe e uma mudança de comportamento na criança.

Seria bom se houvesse uma solução milagrosa que resolveria o problema. Mas usar consequência é mais uma arte do que uma ciência.

Se seu filho for resistente a uma consequência, é possível que você tenha respondido ao comportamento dele com a crença de que precisava fazer alguma coisa COM ele em vez de fazer algo JUNTO com ele.

A diferença entre “impor” consequências e “com” consequências

Fazer PARA as crianças coloca os pais em uma mentalidade de “nós contra eles” e convida disputadas de poder.

Fazer JUNTO nos ajuda a mudar para a colaboração, que é uma habilidade muito importante que as crianças precisam praticar.

O programa Disciplina Positiva incentiva os pais a se concentrarem mais em acordos e combinados do que em regras, assim que as crianças tiverem idade suficiente para terem uma discussão focada em soluções (em um nível muito simples, provavelmente entre as idades de 4 e 5 anos).

Uma conversa focada em soluções pode começar com algo como “Eu entendo que você quer_____. Também é importante que você _________. Como podemos fazer isso funcionar?”

Gaste alguns minutos fazendo um brainstorm de possibilidades, elimine os que não funcionam para os dois lados e escolha um que seja fácil de seguir.

Depois de ter o acordo, discuta o que acontecerá se não for seguido. Você sabe, as consequências.

O que você está fazendo neste momento é colaborando para estabelecer a consequência junto com seu filho, em vez de impor uma aleatória. Quando ele souber de antemão o que acontecerá se ele não seguir o acordo, estará ao seu alcance fazer uma escolha.

Criar o acordo sobre consequência é o primeiro passo.

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